quinta-feira, 11 de abril de 2013

MEIO ARGENTINO, MEIO BRASILEIRO

SUPERLIGA MASCULINA 12/13: Meio argentino, meio brasileiro, Marcelo Mendez traça história de sucesso no Sada Cruzeiro

11.04.2013 | 13h34
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Marcelo Mendez comanda treino do Sada Cruzeiro

RIO DE JANEIRO, 11.04.2013 – Um argentino ser bem aceito no Brasil não é muito normal. Mas quando essa pessoa chega ao país e, em quatro anos, faz três finais da principal competição da modalidade, a situação fica bem mais fácil. Esse é caso de Marcelo Mendez, técnico do Sada Cruzeiro (MG), que está na decisão da Superliga masculina de vôlei 12/13. O confronto contra o RJX (RJ) será no próximo DOMINGO (14.04), às 10h, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ).
O treinador argentino levou o time mineiro à final da edição 10/11 e acabou superado pelo Sesi-SP. Na temporada passada, assegurou o título da Superliga com a vitória sobre o Vôlei Futuro (SP). Desta vez, o adversário conta com várias estrelas de seleção brasileira, como o levantador Bruninho, os ponteiros Dante e Thiago Alves e o central Lucão, e, por saber que enfrentará um time forte, Mendez não aposta em favoritismo.
Com um jeito sério dentro das quadras, o argentino apresenta uma aparência calma e sorridente fora delas. Paciente ao responder cada pergunta sobre a qualidade do seu time e do adversário, Marcelo Mendez afirma que não há segredos que expliquem o porquê da equipe mineira estar em mais uma final de Superliga.
Leia a seguir, entrevista do técnico Marcelo Mendez, sobre a grande final do campeonato.
Você está satisfeito trabalhando no vôlei brasileiro?
Faço uma avaliação muito boa desde que cheguei ao Brasil. Sou muito feliz trabalhando aqui, onde encontrei uma estrutura muito boa, posso trabalhar com tranquilidade e isso é muito importante. Aqui estou entre os melhores jogadores do mundo. Temos bons jogadores e em muita quantidade. Estou completamente adaptado e feliz.
E técnicos? O que você acha dos técnicos brasileiros?
O Brasil tem grandes técnicos e fico muito feliz por trabalhar ao lado deles. Disputamos uma das melhores competições do mundo e sinto realmente muita felicidade de poder participar de uma Superliga tão forte. Entre os grandes treinadores brasileiros, tenho muito respeito por Bernardinho, que considero um dos melhores do mundo.
Como foi a chegada ao Brasil?
Cheguei a um lugar desconhecido, onde havia poucos técnicos estrangeiros e foi uma experiência diferente. Mas trabalho sempre para obter sucesso e tinha uma boa expectativa quando vim para cá. O primeiro momento de adaptação a um novo país é muito difícil, mas tive sorte de trabalhar com boas pessoas, que foi o mais importante de tudo. A partir de agora, desejo continuar trabalhando no Brasil. Estou muito contente.
O Sada Cruzeiro tem algum detalhe que faz a diferença para chegar a três finais consecutivas?
Não é muito fácil explicar isso. O Brasil tem muitos jogadores. Tem um grupo que, merecidamente, está na seleção. E tem um outro grupo muito bom também. Esse outro tem um objetivo claro de onde quer chegar e, aliado a muito trabalho, forma um bom time.
O que fez com que, em quatro anos no Brasil, você chegasse a três finais?
Acho que o trabalho. Sempre gostei muito de trabalhar. No primeiro ano, tive bons jogadores e conseguimos um objetivo com o Montes Claros. Depois, no Cruzeiro, quando me deram a oportunidade de escolher os jogadores e formar a minha comissão técnica, o time continuou crescendo e conseguimos chegar a três finais. Jogar com brasileiro é muito fácil. Tecnicamente, eles são muito

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