quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MELHOR DO VOLEI - PERTO DA PERFEIÇÃO, BRASIL ARRASA EUA E COMEÇA BEM LUTA PELO NONO TITULO DO GP

Perto da perfeição, Brasil arrasa EUA e começa bem luta pelo nono título no GP
                                    

Perto da perfeição, Brasil arrasa EUA e começa bem luta pelo nono título no GP Fotos: FIVB
Começou com show a participação brasileira em mais uma fase final do Grand Prix. A espera de meia hora em relação ao horário marcado previamente, por conta da longa duração do jogo entre Sérvia e China, valeram a pena na madrugada desta quarta-feira (28/08).

Com atuação impecável, o Brasil arrasou os Estados Unidos por 3 a 0, parciais de 25-19, 25-12 e 25-10.

No Brasil, apesar de se esperar que Sheilla voltasse a posição de titular, o técnico José Roberto Guimarães decidiu por manter Monique e o time iniciou com Dani Lins, Fabiana, Thaísa, Fê Garay, Gabi, Fabi, além da oposto.
Nos EUA, Karch Kiraly não inovou e colocou em quadra o mesmo time dos últimos jogos com Alisha Glass, Murphy, Hildebrand, Hill, Gibbmeyer, Harmotto e Miyashiro
A partida começou equilibrada, disputada ponto a ponto. Apenas a partir do décimo ponto, o Brasil conseguiu se impor, abriu três pontos após um bloqueio de Thaísa e um erro de ataque, o que obrigou o EUA a pedir o primeiro tempo.
Em seguida, Gabi e Monique acertaram dois ataques e Fernanda Garay um saque e o time brasileiro foi para o segundo tempo técnico com 16-10 no placar. Após fazer 17-10, Kiraly trocou Kelly Murphy por Nicolle Fawcett e após ver o 18º ponto do Brasil acontecer, ele pediu tempo, diante do apagão de sua equipe. No que seria o 11º ponto, uma bola duvidosa salva co o pé por Fabi foi desafiada pelos EUA, que na revisão viu o placar ir para 19-10.
Com tranquilidade no placar, o Brasil fechou o primeiro set por 25 a 19.
Para o segundo set, Kiraly manteve Fawcett e logo no primeiro ponto, outro desafio pedido pelos EUA, desta vez reclamando de um toque na rede do Brasil, o que não aconteceu.
Mesmo começando bem, o time americano rapidamente viu o 5-3 do placar virar 8-5 para o Brasil no primeiro tempo técnico, incluindo nos pontos uma bola mágica de segunda de Dani Lins.
Com o Brasil bem na defesa, estava difícil para os Estados Unidos colocar a bola no chão, o que permitiu novamente ao time brasileiro se impor no placar. Sem jogar como os Estados Unidos, conforme pedia o técnico americano nos tempos, o Brasil abriu outra boa vantagem.
No sétimo ponto americano (12-7), um mal-estar entre Zé Roberto e arbitragem rendeu um cartão amarelo para o Brasil. O treinador reclamou de toque no bloqueio em ataque de Fabiana para fora. Como nesse caso, a regra não permite o desafio, Zé teve que acatar a marcação das árbitras. Mas isso em nada influenciou no placar, e logo o Brasil foi para o tempo com 16-9.
O Brasil também mostrou estar em sintonia na hora de pedir o desafio. Num ataque de Monique fora em que os EUA marcariam seu 11º ponto, a equipe brasileira reclamou de um toque na rede do bloqueio americano e após consultar o replay, o ponto foi revisto e o Brasil ganhou, indo para 18-10. Em seguida, foram 4 pontos consecutivos, 13 pontos de vantagem e placar em 23-11. No final de mais um passeio, placar de 25-12 e dois a zero no jogo.

Espantando a síndrome do terceiro set em partidas fáceis, o Brasil começou no mesmo gás e antes do primeiro tempo técnico, já em vantagem, obrigou os EUA a pedir um tempo e a mexer no time, retornando com Murphy e entrando com a levantadora Hagglund na inversão. A primeira parada foi com o placar em 8-6 para a seleção brasileira.
No retorno, com um ace de Gabi, o ritmo brasileiro seguiu forte. Todas as nossas jogadoras estiveram tão bem, que estava difícil de escolher a melhor (a organização escolheu Gabi). Thaísa e Fê Garay comandaram os pontos do Brasil, respectivamente com 11 e 13 pontos. Nas estatísticas, enquanto os times se equivaleram nos pontos de de saque (3), o Brasil foi amplamente superior no bloquei (11-7), no ataque (41-22) e em pontos recebidos em erros do adversário (16-8).

Antes do fim do jogo, ainda houve tempo do Brasil pedir mais um desafio e ganhar. Primeiro a arbitragem reviu um possível toque na rede do bloqueio dos EUA, que a imagem mostrou que houve, mas a árbitra disse que não. No mesmo lance, a bola do Brasil que foi fora, foi revista também, e finalmente, após confusão, a arbitragem deu a bola boa e o ponto para o Brasil (21-10).

E após pouco mais de uma hora, em uma partida que nem parecia de uma fase que vale título, o Brasil venceu o terceiro set por 25-10 e o jogo por 3 a 0.

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