segunda-feira, 11 de novembro de 2013

,ELHOR DO VÔLEI - LONGE DO BRASIL HÁ 11 ANOS, RAPHA É SINÔNIMO DE EXPERIÊNCIA

Longe do Brasil há 11 anos, Rapha é sinônimo de experiência

Longe do Brasil há 11 anos, Rapha é sinônimo de experiência Foto: Divulgação/CBV
Aos 34 anos, o levantador Raphael não é apenas o mais velho do grupo de 14 jogadores que está com a seleção brasileira masculina de vôlei na preparação para a Copa dos Campeões. Em sua décima primeira temporada no exterior, ele é, também, o que acumula maior experiência internacional. Com a bagagem de já ter defendido equipes da Rússia, Itália e, atualmente, Turquia, Rapha teve a oportunidade de disputar as principais competições de clubes, viajar quase o mundo todo e aprender com as diferentes culturas de cada país.

O aprendizado foi parte fundamental do crescimento de Raphael como jogador e como pessoa. “Saí do Brasil com 23 anos, direto para a Rússia. A diferença foi muito grande. Fui para Kazan, uma cidade onde o frio era de 30 graus negativos e durante seis meses do ano, às 14h já era de noite. Foi tudo difícil e diferente, mas me fez crescer muito. De lá fui para a Itália, que já é mais parecido com o Brasil, onde passei oito anos, e agora a Turquia. Acho que o maior crescimento é saber respeitar a vida dos outros no que diz respeito a cultura, religião, costumes”, explicou Rapha.

O jogador chegar à Turquia nesta temporada, para defender o Halkbank Sport Club, emprestado pelo Trentino, no seu último ao de contrato com o clube italiano. Depois de tanto tempo fora, Rapha começa a pensar em jogar novamente no Brasil.

“Tenho muita vontade de voltar. Antes, eu tinha essa ligação com o Trentino, com um contrato longo, de cinco anos, e não tinha como sair. E eu também estava muito bem na Itália. Mas, claro, sempre tive vontade de estar novamente no Brasil. A partir de 2014, vamos ver como vai ser. Penso em começar a programar, sim, para uma possível volta. Quem sabe?”, brincou o levantador da seleção brasileira.

Em todo o tempo longe de casa, Rapha nunca deixou de acompanhar a competição nacional. “Mesmo de longe, faço questão de saber o que acontece na Superliga, torço pelos amigos, vejo os jogos pela internet. Tive a oportunidade e felicidade de conhecer campeonatos fortes nesse tempo fora e posso dizer com certeza que o campeonato brasileiro não está atrás de nenhum deles. De repente, uma volta seria uma felicidade. Jogar a Superliga de novo seria muito bom. E, quem sabe, conseguir ajudar a desenvolver ainda mais a competição”, disse.

Raphael e a seleção brasileira seguem nesta terça-feira (12/11) para o Japão para mais uma fase de treinamentos antes da estreia na Copa dos Campeões. O primeiro jogo será no dia 19, contra o Irã, na cidade de Kyoto.

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