terça-feira, 10 de setembro de 2013

JORGE EDSON, GRANDE EXEMPLO INSPIRAÇÃO NO VOLEI E NA VIDA !!!! ORGULHO DA FAMILIA SION...BONS TEMPOS.


Jorge Edson

Há 19 anos, a seleção masculina brasileira conquistava seu primeiro ouro numa Olimpíada, em Barcelona. Nascia a primeira geração de ouro do voleibol no país. Nascido em Porto Alegre, Jorge Edson de Brito teve a oportunidade de viver este grande momento do esporte.
Como técnico, atuou no Finasa em 2002, ao lado dos ex-jogadores Paulo Coco, José Elias de Proença e José Roberto Guimarães. Desde 2002, atua como técnico de voleibol, ajudando na seleção adulta feminina de 2006 até 2008.
Participou da equipe de treinamentos da seleção adulta feminina para o Mundial no Japão em 2006 e nas Olimpíadas de Pequim. Em 2007, comandou a equipe japonesa Panasonic e no ano seguinte, trabalhou como auxiliar no VGS Turquia. Na temporada passada, exerceu o cargo de assistente técnico do Londrina Sercomtel.
Atualmente, o ex-jogador é assistente técnico da equipe feminina adulta do Vôlei Futuro.
VôleiBrasil: Quando você parou de jogar?
Jorge Edson: Parei de jogar na temporada 1999/2000, no São Paulo Canesten, com Marcelo Negrão, Janelson, Nei, Eduardo Pezão e outros.
V.B: Antes de jogar vôlei, você pensou em ter outra profissão?
Jorge Edson: Na verdade a única coisa que lembro antes de começar a jogar voleibol era estudar e pensar em ser engenheiro agrônomo, mas não acredito que fosse ser levado a sério por mais tempo.
V.B: Quando você começou a praticar vôlei? Em quais clubes você atuou?
Jorge Edson: Comecei em 1983. Atuei nos clube: Sogipa, Grêmio Náutico União, Frangosul, Fiat-Minas, Pirelli, Palmeiras Parmalat, Portuguesa Chapecó, Sumitomo Metal (Japão), Castelo da Maia (Portugal), Ulbra e São Paulo Canesten.
V.B: Como foi a conquista do primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Barcelona em 92?
Jorge Edson: Foi realmente uma grande surpresa, que foi vivida intensamente por todos os envolvidos no processo. Depois de várias gerações, vi o grupo se formar e deixar nesta conquista um pouco do suor e dedicação de anos. Lá, estavam doze atletas, a comissão e dirigentes, mas a gente sabe que tiveram muito mais pessoas conosco. Graças a Deus, fomos o agente e por isso fomos muito felizes desde aquele momento até hoje.
V.B: Quais são seus ídolos no voleibol?
Jorge Edson: Gosto particularmente do Amauri Ribeiro, companheiro de Barcelona. É um personagem incrível dentro e fora das quadras. Tenho vários amigos, mas ídolo, só ele.
V.B: Qual conselho você daria para a nova geração do voleibol?
Jorge Edson: Trabalhe para ser o melhor, mas trabalhe assim todos os dias. Ame o que faça. Respeite-se, respeite seus colegas, seja honesto e coerente com o que fala e faz. Simples assim.
V.B: Como essa nova geração pode se preparar melhor para as grandes competições?
Jorge Edson: Assim como antes, o Brasil tem técnicos experientes em todos os níveis e com certeza participar de processos de formação já vai ser um grande passo. Seu corpo será instrumento de trabalho. Cuide-se. Aprimore-se sempre, busque conhecimento!
V.B: O que você aprendeu durante a sua carreira?
Jorge Edson: Aprendi várias coisas, mas uma interessante é que quanto melhor era o nível de concentração do meu treinamento, mais sorte eu tinha. Resumindo, seria assim: você planta durante anos, todos os dias e quanto melhor for este processo, mais frutos você colherá, e melhores. O trabalho em grupo, a convivência em equipe, isso sim até hoje é valioso para mim.
V.B: Qual momento da sua carreira você nunca esqueceu?
Jorge Edson: Sem dúvida alguma, a conquista em Barcelona, mas também o meu primeiro dia de treinamento em Porto Alegre na Sogipa, olhando pra trás aquele dia era uma porta enorme se abrindo bem na minha frente, minha vida mudou totalmente. Amei e amo tudo até hoje desde aquele dia.

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